Na manhã desta segunda-feira, 16, Santa Rosa recebeu o Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional (FDDR), promovido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, reunindo autoridades, lideranças comunitárias, representantes de entidades e a população da Região Funcional 7, que abrange os Coredes Fronteira Noroeste, Celeiro, Missões e Noroeste Colonial.

Realizado no auditório da Unijuí, o evento é o terceiro seminário da série que percorre o interior do estado e tem como objetivo discutir alternativas e soluções sustentáveis para o desenvolvimento regional, alinhadas com os eixos do Pacto RS 25.

A abertura contou com apresentação cultural da Orquestra Jovem de Santa Rosa e mediação do jornalista Rodrigo Lopes. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Pepe Vargas (PT), conduziu o painel central, destacando temas como a integração entre lavoura e pecuária, o manejo sustentável do solo e o potencial regional nas áreas de agroindústria, biodiesel, serviços e metalurgia.

Em entrevista, a diretora do IFFar – Campus Santo Augusto, Márcia Fink, destacou a atuação da instituição como parceira no desenvolvimento regional. A jornalista Mariana Martinez, representante do Ministério da Cultura, também concedeu entrevista, abordando repasses importantes para a área da Cultura em Santo Augusto. As entrevistas com ambas estão disponíveis nas redes sociais da Rádio Querência, que realizou a cobertura do evento.

O diretor do Fórum Democrático, Ronaldo Zulke, e a assessora Fernanda Corezola apresentaram a nova plataforma digital de participação popular, que será lançada ainda em junho. Por meio do sistema gov.br, os cidadãos poderão propor e votar em projetos voltados ao desenvolvimento sustentável.

O deputado federal Elvino Bohn Gass (PT/RS) ressaltou a importância da interiorização e da valorização de práticas sustentáveis para atender às exigências do mercado internacional. Já o representante dos Coredes do Noroeste, Pedro Bütenbender, apresentou um diagnóstico socioeconômico da região, destacando a necessidade de fortalecer a governança regional e ampliar o acesso a fundos de enfrentamento às tragédias climáticas.

As discussões se concentraram nos eixos temáticos do Fórum, como transição ecológica, sustentabilidade nos setores produtivos e combate às desigualdades regionais e sociais. Representantes das quatro regiões participantes elencaram prioridades locais e contribuíram com propostas que serão consolidadas em um documento final, visando nortear políticas públicas estaduais.