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Mulher é baleada pelo ex-companheiro, tenta fugir, mas é perseguida e morta em frente a hospital no RS

Mulher foi morta em São Francisco de Assis, na Região Central do Rio Grande do Sul.

28/01/2025 08:08 por redação


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Motociclista perseguiu carro e atirou contra a ex na porta do hospital. Polícia Civil / Divulgação / Reprodução


 

Paola Muller, 32 anos, foi morta a tiros em São Francisco de Assis, na fronteira oeste do Estado, nesta segunda-feira (27). Segundo a Polícia Civil, o homem apontado como o autor do crime é Alan Rodrigues da Silva, 26 anos, ex-companheiro dela. 

Conforme o delegado Marcelo Batista, a motivação do crime seria a insatisfação de Alan com uma decisão da Justiça sobre a guarda do filho do casal, de apenas seis anos. A tutela da criança havia sido transferida para Paola na última quinta-feira (23). 

De acordo a polícia, Paola foi atacada quando chegava em casa após seu expediente em uma rede de farmácias. Ela estacionava o carro quando foi abordada pelo ex-companheiro, que estava de moto.

O filho do casal, que brincava de bicicleta na rua, teria corrido para ver o pai. Momentos depois, foram efetuados os disparos contra a mãe da criança.

Vizinhos socorreram Paola e a levaram ao hospital no carro dela. Alan teria perseguido o veículo até a porta da emergência e, no local, efetuado mais seis disparos contra a vítima.

Paola não resistiu aos ferimentos e morreu no estabelecimento de saúde.

Após o crime, Alan fugiu. Ele foi preso em uma força-tarefa da Brigada Militar e da Polícia Civil. Segundo informações do G1, apesar da captura, as autoridades ainda procuram pela arma utilizada na ação.

A reportagem de Zero Hora tentou contato com o hospital para onde Paola foi encaminhada, mas sem sucesso.

Publicação em rede social

Em uma rede social, o homem publicou um texto admitindo o assassinato, alegando desespero pela perda da guarda do filho:

"Eu tentei da melhor forma, avisei, pedi, pedi e pedi mil vezes: por favor não tirem meu filho de mim, ele é tudo que eu tenho, mas não adiantou. Foram lá e fizeram de tudo que é mentira pra me tirar ele", escreveu.

No texto, ele também culpou a ex-companheira, criticando o modo como ela cuidava do filho. Ele relatou sofrimento por não poder ficar com a criança e afirmou que isso o levou a cometer o crime.

A publicação foi finalizada com um pedido de perdão aos pais dele: 

"Só quero pedir desculpas pelo que fiz e deixar claro o motivo e entregar tudo nas mãos de Deus infelizmente estraguei minha vida mas não aguento mais ficar sem dormir, sem comer, nem consigo trabalhar e saber por boca dos outros que meu filho chora todos os dias pra me ver e pede pra trazerem ele pra morar comigo e eu não poder fazer nada! Abração a todos e espero que o dia que eu sair da cadeia eu reencontre meus amigos, desculpa minha MÃE desculpa meu PAI."

G1



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