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Casal suspeito de matar filha recém-nascida e atear fogo ao corpo é preso no Vale do Taquari

Polícia concluiu que mãe cortou o pescoço do bebê logo depois de dar à luz. Motivação seria o medo de ser abandonada pelo namorado, que queria que ela abortasse

20/01/2025 15:00 por redação


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Polícia encontrou os suspeitos na casa da mãe do jovem. Polícia Civil / Divulgação


 

 

Um casal foi preso na manhã desta segunda-feira (20) suspeito de matar e colocar fogo no corpo da filha recém-nascida. O crime aconteceu no município de Sério, no Vale do Taquari, em setembro do ano passado.

Quatro meses depois, a polícia concluiu o inquérito e teve o pedido de prisão preventiva do casal concedido pela Justiça.

Segundo o delegado Humberto Messa, da Delegacia de Polícia de Lajeado, a mulher, de 19 anos, deu à luz no banheiro de casa em 13 de setembro de 2024. Depois, teria matado a filha que havia acabado de nascer com um corte de faca de serra no pescoço.

crime teria sido motivado pelo medo da jovem de ser abandonada pelo namorado, já que ele não queria a filha e exigia o aborto.

Investigação apontou que a suspeita teria limpado a cena do crime e ocultado o corpo entre panos. Depois, foi encaminhada pelo sogro, que não sabia do que tinha acontecido, ao hospital de Sério. Ela e o pai da criança alegaram se tratar de um aborto espontâneo.

No dia seguinte, avisado pela mulher, o namorado, de 20 anos, teria escondido o corpo em um saco, colocado fogo e jogado em uma mata.

Equipes do hospital de Estrela, para onde ela foi transferida, estranharam e entraram em contato com a polícia. Os investigadores localizaram o corpo do bebê e apreenderam a faca que teria sido utilizada pela mulher. 

O corpo e a arma do crime passaram por análise do Instituto-Geral de Perícias (IGP). Os laudos apontaram que o bebê nasceu com vida, e que a faca pertencia ao casal. 

O casal foi encontrado na casa da mãe do jovem e encaminhado para o presídio estadual de Lajeado. Eles foram detidos por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.

Questionada pela polícia, a mãe diz que não lembra de ter cometido o crime. O pai não prestou depoimento depois do resultados dos laudos.

GZH



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