RS registra terceira morte de criança por dengue em 2023
Estado soma 21 óbitos e mais de 12 mil casos da doença em 2023
10/05/2023 08:30 por André Motta
Autoridades de Saúde divulgaram, nesta terça-feira, a segunda morte em razão da dengue em Porto Alegre, de uma criança de quatro anos de idade e sem comorbidades. O epicentro da doença na capital, em 2023, continua sendo a zona Leste. Em todo o Rio Grande do Sul, já foram confirmados 21 óbitos pela doença, três deles envolvendo crianças, de acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde. As demais vítimas, de 10 e 4 anos, residiam, respectivamente, em Passo Fundo e Lajeado.
O município de Ijuí, com 1.790 casos confirmados, ultrapassou Encantado, com 1.593, que seguia liderando o ranking até então. Porto Alegre segue na terceira posição, com 1.365 confirmados até a tarde desta terça.
A Secretaria Estadual da Saúde reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas, o que evita o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Principais sintomas de dengue
– Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
– Dor retroorbital (atrás dos olhos);
– Dor de cabeça;
– Dor no corpo;
– Dor nas articulações;
– Mal-estar geral;
– Náusea;
– Vômito;
– Diarreia;
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de mosquiteiro e repelente também é recomendado para maior proteção individual.
Situação epidemiológica
Desde janeiro, o Rio Grande do Sul já registra 12.492 casos confirmados da doença, dos quais 11.414 autóctones, quando o contágio acontece sem que o paciente viaje para outras regiões do País.
Em 2022, o RS registrou os maiores índices de dengue de toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e 11 mil importados, com 66 mortes.
Rádio Guaíba
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