A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou ontem,09, o fim do auxílio-mudança para todos os 55 deputados do Parlamento. Por 47 votos a zero, a resolução extingue o benefício para parlamentares eleitos e reeleitos. A medida passa a valer a partir desta legislatura e representa uma economia de R$ 2,8 milhões por mandato. A cada quatro anos, o impacto aos cofres públicos chegava a R$ 2,7 milhões. Também chamado como ajuda de custo, a medida foi criada pela Assembleia em 2013 com justificativa de custear as despesas de deputados para manter uma residência em Porto Alegre. No entanto, todos os parlamentares têm direito a receber o benefício em duas parcelas de R$ 25,3 mil, uma no início e outra no final do mandato. Os deputados da bancada do Partido Novo, Fábio Ostermann e Giuseppe Riesgo, que apresentaram a proposta em janeiro, comemoraram o fim da ajuda de custo.Em 2019, além de Ostermann e Riesgo, pelo menos seis deputados também devolveram ou doaram o valor integral recebido com o auxílio mudança. São eles: Elton Weber (PSB), Sebastião Melo e Tiago Simon (MDB), Ruy Irigaray (PSL), Vilmar Lourenço (PSL) e Neri, o Carteiro (Solidariedade). Adolfo Brito (PP) doou a metade do que teria direito. *Correio do Povo