Comércio flagrado vendendo cigarros e bebidas ilegais será multado e poderá ser fechado no RS
Lei aprovada pela Assembleia Legislativa que prevê sanções a estabelecimentos foi regulamentada pelo governador Eduardo Leite nesta segunda
30/12/2025 15:15 por redação
Foi regulamentada nesta segunda-feira (29) a lei que prevê punições a estabelecimentos comerciais que venderem bebidas e cigarros contrabandeados ou adulterados no Rio Grande do Sul. O decreto assinado pelo governador Eduardo Leite foi publicado no Diário Oficial do Estado.
Além da apreensão dos itens, a norma prevê multa de R$ 5,4 mil aos comércios flagrados com produtos ilegais. Em caso de reincidência, a multa dobra para R$ 10,8 mil e o comércio será interditado e terá sua inscrição estadual cassada, o que impedirá a emissão de notas fiscais.
As punições serão aplicadas a quem vender produtos falsificados ou adulterados ou que sejam obtidos por corrupção, contrabando ou descaminho (importação sem pagamento de impostos).
Estão abrangidos os seguintes itens:
vinhos
espumantes
cervejas
destilados
licores
sidras
refrigerantes
energéticos
bebidas mistas
cigarros e assemelhados (incluindo os cigarros eletrônicos)
A fiscalização da norma ficará a cargo da Receita Estadual, da Vigilância Sanitária e do Procon.
Além de cumprir a lei, os estabelecimentos localizados no Estado que comercializam cigarros e bebidas terão de afixar cartazes com avisos sobre as sanções previstas.
Aprovação legislativa
A lei que prevê as punições foi aprovada por unanimidade pela Assembleia Legislativa em julho. A proposta partiu do deputado estadual Elton Weber (PSB) e foi apoiada por entidades dos setores vinícola e do tabaco, que reclamam da concorrência desleal de produtos contrabandeados ou falsificados.
Com o reajuste da Unidade de Padrão Fiscal do RS (UPF-RS), em 2026 o valor das multas passará, respectivamente, para R$ 5,6 mil e R$ 11,3 mil.
Fonte: GZH
Os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.



