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Suspeitos de criar nudes falsos da senadora Soraya Thronicke são alvo da PF no RS

Operação também apura supostos crimes de apologia ao nazismo e racismo. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Lajeado

19/11/2025 14:00 por redação


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Soraya Thronicke no debate da TV Globo — Foto: Marcos Serra Lima/g1


 

A Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão em Lajeado, contra suspeitos de exposição indevida da intimidade de parlamentares federais. Segundo apuração do g1, os alvos da operação desta quarta-feira (19) teriam criado imagens falsas da senadora Soraya Thronicke (Podemos) com ajuda da inteligência artificial.

Em nota, a senadora afirmou que "não foi informada se figura entre as vítimas", mas "que, ao longo do mandato, tem sido alvo recorrente de crimes dessa natureza". Soraya diz ainda que tem "plena confiança no trabalho da Polícia Federal". Leia a nota completa abaixo.

Os alvos da operação também são suspeitos de apologia ao nazismo e de racismo. As parlamentares vítimas não são do Rio Grande do Sul, mas os autores dos crimes seriam. As medidas judiciais foram expedidas pela 5ª Vara Federal de Caxias do Sul/RS. Os alvos são jovens na faixa dos 25 anos, sem antecedentes criminais.

De acordo com a PF, as investigações começaram após um procedimento aberto pela Polícia Legislativa do Senado Federal, que indicava postagens indevidas em redes sociais. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um de busca.

Ainda segundo a PF, as investigações revelaram que inteligência artificial foi usada para produzir "deepnudes" (imagens falsas de pessoas nuas) de parlamentares federais. Além disso, o perfil dos investigados nas redes sociais teria publicações com mensagens de "'superioridade' racial, alusão ao nazismo e diversas postagens de cunho racista".

A PF aponta que os investigados poderão responder por crimes de preconceito de raça ou cor e de exposição indevida da intimidade sexual.

Nota da senadora Soraya Thronicke

"A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) esclarece que não possui qualquer informação sobre a Operação Rosa Branca, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (19), que apura crimes de apologia ao nazismo, racismo e exposição indevida da intimidade de parlamentares federais. A senadora também não foi informada se figura entre as vítimas do investigado.

Soraya reafirma sua plena confiança no trabalho da Polícia Federal e lembra que, ao longo do mandato, tem sido alvo recorrente de crimes dessa natureza — como demonstrou a recente Operação Assédio, também conduzida pela PF, na qual foram apreendidos equipamentos eletrônicos na residência de um suspeito de enviar mensagens de cunho sexual à senadora e a outras mulheres, incluindo uma deputada.

A senadora tem sido vítima, ainda, de ameaças de morte dirigidas a ela e a seus familiares, refletindo práticas criminosas e atitudes sexistas contra mulheres em cargos públicos.

Soraya ressalta que o enfrentamento a esses crimes não é responsabilidade exclusiva dos órgãos de investigação. O Legislativo precisa avançar na aprovação de leis mais rigorosas e eficazes. Como exemplo, cita seu projeto de lei que busca agilizar a tramitação de processos judiciais envolvendo crimes contra a honra cometidos na Internet, ambiente que se tornou especialmente propício para diversos tipos de delitos, inclusive os de caráter sexual, sobretudo contra mulheres.

A senadora também lembra da Lei do Stalking (Lei nº 14.132/2021), de autoria da senadora Leila Barros, que ampliou as penas para esse tipo de crime."

G1



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