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Mãe de menina encontrada morta em contêiner em Guaíba é presa pela segunda vez

Investigada por envolvimento na morte da filha, Carla Carolina Abreu de Souza foi presa temporariamente em 10 de agosto, dia seguinte à localização do corpo da criança, e liberada do sistema prisional em setembro

11/12/2024 09:40 por redação


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Kerollyn Souza Ferreira, nove anos, vivia com a família no bairro Cohab Santa Rita. Arquivo Pessoal / Divulgação


 

A Justiça decretou na tarde de terça-feira (10), a prisão preventiva de Carla Carolina Abreu de Souza. Ela é mãe de Kerollyn Souza Ferreiranove anos, que foi encontrada morta dentro de um contêiner de lixo, em 9 de agosto, na cidade de Guaíba, na Região Metropolitana.

A decisão, tomada em julgamento nesta tarde, atende a um recurso do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), realizado em 2 de outubro. O pedido solicitava a prisão preventiva da mulher. O relator do recurso foi o desembargador Marcelo Bertoluci.

A mãe da menina havia sido detida temporariamente em 10 de agosto, mas deixou o sistema prisional em setembro, após a Justiça negar um pedido de prorrogação da prisão temporária. Após a soltura, Carla passou a enfrentar uma série de medidas cautelares impostas pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Guaíba.

Pai e mãe indiciados

pai e a mãe de Kerollyn foram indiciados pela Polícia Civil como responsáveis pela morte da menina. Carla, por maus-tratos com resultado morte e violência psicológica. Já o pai da menina, Matheus Lacerda Ferreira, que vive em Santa Catarina, por abandono material e violência psicológica. A filha chegou a morar com Ferreira nos primeiros meses de vida e, aos sete anos, voltou para a casa da mãe, em Guaíba.

O caso está sob sigilo no Tribunal de Justiça (TJ) "por medida de segurança" após a detecção de acessos indevidos aos autos do processo por usuários do sistema que não atuam no caso.

Causa da morte indeterminada

Concluído em 9 de setembro, o inquérito policial que indiciou os pais de Kerollyn não determinou, contudo, o motivo de sua morte. Ao todo, 32 pessoas foram ouvidas, sendo oito delas interrogadas. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizou 12 exames periciais, além de apresentar 21 laudos à polícia.

Em depoimento, a mãe confirmou que deu Clonazepam (medicamento sedativo) para a filha. Entre os laudos analisados, está o exame toxicológico que confirmou a presença de sedativo no corpo de Kerollyn.

O que diz a defesa

A reportagem de Zero Hora procurou Thais Constantin, advogada de defesa de Carla Carolina Abreu de Souza. Ela afirmou que não irá se manifestar sobre a decisão.

GZH



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