Início Notícia Voltar

Jardineiro é preso suspeito de amordaçar, amarrar e matar professor aposentado no RS

Suspeito prestava serviços para vítima e cometeu crime para roubar, segundo a investigação policial. Homem de 54 anos não teve o nome divulgado.

23/04/2024 14:22 por redação


CapaNoticia

Jardineiro é preso sob suspeita de assassinar professor aposentado em Novo Hamburgo — Foto: Polícia Civil/Divulgação


 

A Polícia Civil prendeu temporariamente, na manhã desta terça-feira (23), um homem de 54 anos suspeito de assassinar o professor aposentado Raul Roberto Plentz, de 74 anos. Ele era jardineiro A identidade dele não foi divulgada pela polícia.

Plentz foi encontrado morto dentro de casa no bairro Lomba Grande, em Novo Hamburgo, no sábado (20). Ele estava amordaçado e com as mãos amarradas a um corrimão de escada. Três lesões na região do abdômen foram identificadas.

A suspeita é de que a causa da morte tenha sido asfixia. As lesões teriam sido causadas por armas brancas.

A Polícia Civil entende que houve um latrocínio. O suspeito teria assassinado o professor aposentado para roubá-lo. O celular dinheiro da vítima foram roubados.

A delegada Marina Goltz, responsável pela investigação, conta que chegou até o suspeito, que morava próximo à vítima, depois de interrogar testemunhas e reunir imagens de câmeras de segurança de imóveis na vizinhança. Ele era jardineiro do professor aposentado.

O professor aposentado Raul Roberto Plentz — Foto: Arquivo Pessoal/Instituto Estadual Madre Benícia

O professor aposentado Raul Roberto Plentz — Foto: Arquivo Pessoal/Instituto Estadual Madre Benícia

O crime foi descoberto por volta das 11h20 de sábado por um motorista que normalmente levava a vítima para fazer hemodiálise. Ele estranhou que não foi atendido, razão pela qual entrou em contato com a Brigada Militar (BM). O professor morava sozinho, não era casado e não tinha filhos.

Uma testemunha contou que recebeu uma mensagem a partir do celular da vítima na manhã de sábado. Era uma foto que mostrava uma toalha de mesa estampada, parte do piso de uma residência e um maço de dinheiro – era a casa da vítima.

De acordo com o Instituto-Geral de Perícias (IGP), naquele horário, o professor estaria morto há pelo menos 12 horas. Além disso, a Polícia Civil acredita que a mensagem foi enviada por engano, pois testemunhas apontavam que o professor não teria habilidade para mandar aquele tipo de mensagem.

O celular foi descoberto, apreendido e, após análise, os policiais identificaram que chamadas foram feitas a partir dele para pessoas conhecidas do suspeito. Por essa razão, a suspeita recaiu sobre o jardineiro, que teria acesso à casa. Imagens de câmeras de segurança mostram ele caminhando por uma rua indo em direção à casa e, depois, voltando no sentido contrário.

O suspeito foi encaminhado a uma penitenciária do estado. Ele tem histórico policial pelos crimes de roubofurto associação criminosa.

G1



Os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.


Este site usa cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência.

Ouça aqui

89.7 FM

Sintonia

Ouça aqui

91.5 FM

Tarde Máxima
89.7
91.5