RS registra mais quatro mortes por dengue e chega a 29 vítimas no ano
Duas mulheres e dois homens morreram devido à dengue no Rio Grande do Sul.
21/03/2024 07:38 por redação
O Rio Grande do Sul confirmou, na tarde desta quarta-feira (20), mais quatro mortes provocadas pela dengue: duas mulheres e dois homens. Com isso, o estado chega a 29 vítimas da doença apenas este ano.
De acordo com Centro Estadual de Vigilância em Saúde, das quatro pessoas que faleceram, três possuíam doenças pré-existentes.
As vítimas são um homem de 83 anos, residente de Três Passos, falecido na quarta-feira (6), uma mulher de 76 anos, de São Leopoldo, com óbito no domingo (10), uma mulher de 44 anos, moradora de Esteio, e um homem de 88 anos, de Giruá, ambos falecidos na última quinta (14). A causa dos óbitos foi confirmada e registrada nesta quarta.
Amostra retirada de criadouro de mosquitos transmissores da dengue em Porto Alegre — Foto: Cristine Rochol/PMPA
No Rio Grande do Sul, já foram confirmado, nos primeiros meses do ano, 26.618 casos, dos quais 22.539 são autóctones, ou seja, quando o contágio ocorreu dentro do Estado.
Dada a realidade epidemiológica, o governo do RS decretou situação de emergência, na terça-feira passada (12).
Sintomas e cuidados
A Secretaria reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas, que são:
- febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retro-orbital (atrás dos olhos)
- dor de cabeça
- dor no corpo
- dor nas articulações
- mal-estar geral
- náusea
- vômito
- diarreia
- manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira
Procurar atendimento médico nas primeiras manifestações sintomáticas é uma maneira de evitar o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
A SES indica o uso de repelente também para proteção individual contra o Aedes aegypti.
Pulverização de inseticida em locais com casos de dengue em Porto Alegre — Foto: Cristine Rochol/PMPA
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do inseto, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos, impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
G1
Os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.