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Indústrias de leite irão reivindicar extensão de crédito emergencial

Governo anunciou nessa semana linha de crédito temporária para cooperativas de produtores de leite

24/01/2024 13:24 por redação


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O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) avaliou como positiva a iniciativa do governo federal de disponibilizar, no Plano Safra 2023/2024, uma linha de crédito temporária para cooperativas de produtores de leite. Batizada de Procap-Agro Giro (Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias) Faixa 2, a opção oferece financiamento de até R$ 20 milhões por cooperativa, com taxa de juro de 8% ao ano, prazo de 60 meses e carência de dois anos.

A entidade afirma, entretanto, que reivindicará a extensão do benefício às demais empresas que não operam em sistema cooperativo, “uma vez que também foram prejudicadas pela entrada de grandes volumes de leite importado, principalmente do Mercosul”, conforme posicionamento oficial do sindicato. A nota ressalta ainda que mais da metade do leite captado no Brasil é vendido para empresas privadas não cooperativadas.

O Sindilat reitera que a ação do governo atenua a crise, mas não a resolve definitivamente. “A solução passa pelo ganho de competitividade efetivo a todos e por ações de longo prazo que garantam a produtores e indústrias autonomia para competir no mercado interno e externo em igualdade de condições.

 

Abaixo, a nota oficial do Sindilat-RS:

Nota Oficial

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) avalia como positiva a iniciativa do Governo Federal, anunciada nesta segunda-feira (22/01), de disponibilizar no Plano Safra 2023/24 uma linha de crédito para cooperativas de produtores de leite.

Reivindica, no entanto, que o benefício se estenda para as demais empresas que não operam em sistema cooperativo, uma vez que também foram prejudicadas pela entrada de grandes volumes de leite importado, principalmente do Mercosul. Atualmente, mais da metade do leite captado no Brasil é vendido para empresas privadas não cooperativas. Portanto, para que todos os produtores sejam beneficiados com igualdade, é essencial que as medidas sejam estendidas a todas as indústrias.

O Sindilat vem pleiteando políticas públicas efetivas de fomento à cadeia nacional láctea. Entende que a medida da União atenua o quadro de crise, mas não resolve definitivamente a questão. A solução passa pelo ganho de competitividade efetivo a todos e por ações de longo prazo que garantam a produtores e indústrias autonomia para competir no mercado interno e externo em igualdade de condições.

Correio do Povo



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