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Bloqueio na BR-376, no Paraná, deve atrasar entregas no RS em até dois dias

Rodovia é a principal rota de ligação terrestre entre as regiões Sudeste e Sul

29/11/2022 15:39 por redação


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Ainda não há informações de quantas pessoas estão desaparecidas. — Foto: Reprodução


 

O deslizamento de terra que já causou uma morte e bloqueia o trânsito desde a noite de segunda-feira (28) na BR-376, em Guaratuba, no Paraná, irá provocar atrasos de até dois dias na entrega de mercadorias que estão sendo transportadas para o Rio Grande do Sul. A rodovia é a principal rota de ligação terrestre entre as regiões sudeste e sul do país.

— Os prazos de entregas das cargas que passam por essas rodovias vão ter impacto de dois dias ou mais. Quem receberia amanhã (quarta-feira, 30) vai receber lá pela sexta-feira (2) — estima Diego Tomasi, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Rio Grande do Sul.

Também estão previstos atrasos no sentido contrário, em relação aos transportadores que estão se deslocando do Rio Grande do Sul para o Sudeste.

Desvio

De acordo com o Setcergs, dezenas de carretas estão trancadas na BR-376 à espera de uma solução desde a segunda-feira. Por enquanto, não há previsão para liberação da pista.

A orientação dada aos motoristas é fazer o retorno e usar rotas alternativas para chegar até os destinos das cargas, seja usando a BR-116, seja utilizando rodovias internas do Paraná e de Santa Catarina. Para quem está parado na estrada, a principal dificuldade é a geografia da região, uma vez que há um penhasco de um lado e, do outro, um morro.

— Para quem está chegando na rodovia desde hoje de manhã (terça-feira, 29), o trânsito já está sendo desviado para outras rodovias. Mas tem outras (carretas) que estão num trecho que está muito congestionado para fazer qualquer tipo de retorno. A concessionária destruiu o canteiro do meio (para facilitar o retorno) — explica Tomasi.

Os desvios devem aumentar em pelo menos quatro horas o tempo de deslocamento que levaria pela rodovia principal, além de possíveis congestionamentos.

De acordo com o Setcergs, há carretas transportando alimentos, medicamentos e bebidas, entre outros tipos de carga. Não há relatos sobre perdas de cargas até o momento.

 

G1



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