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Redentora| Causa da morte da indígena Daiane ainda é indeterminada, diz polícia

Mais de uma dezena de pessoas já foram ouvidas. “A investigação segue ininterrupta, e outras pessoas ainda serão inquiridas”.

09/08/2021 08:57 por Maira Kempf


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Mais de dez pessoas já foram ouvidas na investigação que apura a morte  da indígena Daiane Griá Sales, 14 anos, em Redentora.

O corpo dilacerado foi encontrado por um agricultor, e estava em uma lavoura nas proximidades da Terra Indígena Guarita.

A jovem estava desaparecida desde sábado, 31, quando por volta das 16 horas, saiu de casa para encontrar amigos em uma festa na Vila São João. Vídeos obtidos pela Polícia Civil confirmam que a adolescente esteve neste local.

À rádio Querência, o delegado responsável pelo caso, Vilmar Alaídes Schaefer, informou na manhã desta segunda-feira, 09, que "a causa da morte é indeterminada, bem como, não foi possível, diante das condições do cadáver, determinar se houve crime de natureza sexual".
Ainda segundo o delegado, "não foram encontrados sinais de asfixia ou de lesão por arma branca ou de fogo, ou qualquer outra lesão, que tenha sido a causa da morte".

Exames complementares poderão revelar mais detalhes e são aguardados pela Polícia Civil. A investigação segue ininterrupta, e outras pessoas ainda serão inquiridas, finalizou o delegado. Até o momento, ninguém foi preso.

Na última semana, a Associação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) publicou uma nota em redes sociais repudiando a violência contra mulheres indígenas e pedindo justiça pela jovem, qualificando a morte como crime bárbaro. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi), também através de nota, manifestou indignação pelo caso e pediu que a Funai (Fundação Nacional do Índio) e órgãos de investigação federal promovam ações para coibir violências e responsabilizar autores dos crimes, além de verificar se eles estão vinculados à intolerância e ao racismo contra os povos indígenas. A Funai informou que acompanha o caso junto às autoridades policiais.

O cacique, Carlinhos Alfaiate, afirmou que colabora com as investigações e que “o culpado vai pagar, não importa quem”.
 



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