Santo Augusto tem alto risco para uma epidemia de doenças causadas pelo Aedes aegypti
O bairro São João registra o maior número de focos com larvas do mosquito
12/05/2021 14:49 por Maira Kempf
Foto: Samira Chami Neves
Santo Augusto tem alto risco para uma epidemia de dengue, zika, chikungunya e, eventualmente, a febre amarela. Isso porque, o índice de infestação do aedes aegypti, mosquito transmissor destas doenças está em 4,5%, de acordo com o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa). O levantamento foi realizado na última semana, em todos os bairros da cidade, pelos agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com o estabelecido pelo Ministério da Saúde, quando inferior a 1 o índice indica condição satisfatória. De 1 a 3,9 configura-se situação de alerta e acima de 3,9 o parâmetro indica situação de risco.
Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, na última semana a município tinha 57 focos com larvas do mosquito. O bairro São João registra o maior número de focos, 21, na sequência aparecem os bairros Santo Antônio, 13, Centro, 12, e o Getúlio Vargas com 11. Os proprietários dos locais onde são encontradas larvas são notificados.
Para diminuir o índice, a conscientização da população é fundamental. Portanto, evite água parada e mantenha pátios e terrenos limpos e sem acúmulo de lixo.
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