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Deficientes disputam prova do cavalo crioulo no RS

18/07/2019 10:50 por kempf.maira


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Uma iniciativa inédita no estado está emocionando o público que acompanha as provas do Cavalo Crioulo. Para dar oportunidade a deficientes, a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) criou a modalidade chamada “Inclusão de Ouro”. A última etapa antes da final prevista para setembro aconteceu em Viamão no começo do mês.

Lá estava, por exemplo, a dona Eva de Lourdes, 69, mãe do multicampeão de rédeas, Antônio Corrêa, o “Alemão”, de Porto Alegre. Ele diz que precisava manter a mãe ocupada após a morte de seu pai, pois dona Eva costumava auxiliar o marido na lida de campo. Ao se mudar para a cidade, deixou de lado as atividades campeiras.

A retomada foi lenta, mas hoje dona Eva “está muito bem”, segundo Antônio." Ver a força de vontade e a determinação de quem teria todos os motivos do mundo pra não querer levantar de uma cama, isso é um sentimento muito grande, é algo inexplicável", afirma Corrêa.

A ideia de criar a modalidade partiu da pecuarista Josilene Martins, de Arroio Grande, portadora de luxação de quadril congênita, que limita seus movimentos. Antes impedida de galopar, agora utiliza um cinturão de couro, o que garante estabilidade e elimina a dor. Josilene está entre os catorze classificados para a etapa decisiva, em Esteio.

"O Inclusão de Ouro é a materialização de tudo o que eu sempre busquei. É a oportunidade das pessoas com deficiência mostrarem a sua capacidade e de se sentirem vivas", emociona-se a organizadora das provas.

*G1/ por Giovani Grizotti



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