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Taxista é encontrado morto no interior de Soledade

Ele foi identificado como William Chaves Godoes, 35 anos. Polícia trabalha com hipótese de dois agressores

07/11/2024 14:13 por redação


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Veículo foi deixado perto de pedreira no bairro Botucaraí. Polícia Civil de Soledade / Divulgação


 

Um taxista foi encontrado morto na noite de quarta-feira (6) na localidade de Rincão do Butiá, no interior de Soledade. Ele foi identificado como William Chaves Godoes, 35 anos.

Segundo a Brigada Militar, o proprietário de uma frota de táxis do município procurou a polícia e informou que William desapareceu após avisar que levaria uma pessoa até Espumoso. 

Por volta das 16h, populares informaram que havia um táxi abandonado próximo a uma pedreira, no bairro Botucaraí. No local, o veículo apresentava marcas de sangue e disparos de arma de fogo.

A Polícia Civil acessou os dados do rastreador GPS do automóvel e constatou que a vítima realmente saiu de Soledade com destino a Espumoso, mas entrou na linha Curuçu e retornou pela estrada de Barros Cassal até o endereço onde foi localizado. 

O trajeto foi refeito pelas equipes, que localizaram o corpo do motorista na linha Curuçu, dentro de um rio, às margens da estrada principal.

Conforme o delegado Marcelo Gasparetto, foi possível identificar que o corpo tinha a perfuração de arma de fogo na região lateral da cabeça, o que indica homicídio.

 

Polícia Civil de Soledade / Divulgação

 

Corpo de William Chaves Godoes foi encontrado em um arroio na localidade de Rincão do Butiá, interior de Soledade.Polícia Civil de Soledade / Divulgação

Polícia trabalha com hipótese de dois agressores 

O delegado informou, ainda, que a Polícia Civil trabalha com a hipótese de que dois agressores são os responsáveis pela morte do taxista. Evidências apontam que William poderia conhecê-los. 

Agora, o objetivo da investigação é encontrar o celular de William para extrair informações e identificar quem pode ter cometido o crime.

A vítima tinha passagens pela polícia, o que faz com que a investigação trabalhe com hipótese de homicídio e não de latrocínio, mesmo que o celular de William não tenha sido encontrado.

Segundo Gasparetto, Godoes chegou a passar um tempo na prisão e começou a trabalhar como taxista depois de solto. 

A Polícia Civil solicitou perícias no veículo e no corpo para identificar possíveis impressões digitais. 

GZH



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