Falso furto em loja de armas de Cruz Alta leva seis pessoas a prisão, incluindo o proprietário
Geovane de Freitas da Silva Marangon, foi condenado a mais de 11 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por organização criminosa, comércio ilegal de arma de fogo e falsa comunicação de crime.
24/10/2024 09:08 por Bruno Vargas
A Justiça de Cruz Alta, na Região Noroeste, condenou o proprietário de uma loja de armas do município a mais de 11 anos de prisão e multa por forjar o furto de armas do próprio estabelecimento comercial. Outras seis pessoas também foram condenadas por envolvimento no crime. A decisão da magistrada Katiuscia Kuntz Brust foi publicada no início desta semana.
O caso ocorreu na madrugada de 9 de fevereiro de 2023, em uma loja de caça e pesca do bairro Toríbio Veríssimo, na ação, foram levadas armas como pistolas, submetralhadoras, espingarda e fuzil.
Conforme a denúncia do Ministério Público (MP), o furto foi planejado como forma de encobrir o desvio das armas para uma facção criminosa que atua na região. A promotoria informou que vai recorrer da decisão e buscar aumento nas penas.
As condenações
O proprietário do estabelecimento, Geovane de Freitas da Silva Marangon, foi condenado a mais de 11 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por organização criminosa, comércio ilegal de arma de fogo e falsa comunicação de crime.
Pelos mesmos crimes, também foram condenados Vítor Emanuel Rodrigues de Matos e Jonathan Sant´Anna do Carmo — ambos a mais de seis anos de reclusão e multa — além de Guilherme Barbosa Oliveira, com pena de mais de 8 anos de reclusão e multa. Todos em regime fechado. Os quatro réus estão presos.
A decisão também condenou Carlos Alessandro Moura Maidana e Thierre Kainã Silva Santos a mais de quatro anos de reclusão e multa por organização criminosa. Aos dois foi concedido o direito de responder em liberdade. Já o réu Paulo Roberto Santos de Araujo foi absolvido das acusações.
O que dizem as defesas
As defesas de Geovane de Freitas da Silva Marangon, Jonathan Sant´Anna do Carmo, Carlos Alessandro Moura Maidana e Thierre Kainã Silva Santos informaram que vão recorrer da sentença. Já a defesa de Paulo Roberto Santos de Araujo informou que recebeu a sentença com tranquilidade.
GZH
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