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Setembro Verde: HCI reforça a importância da conscientização sobre a doação de órgãos

Um dos principais obstáculos para concretizar a doação é a negativa familiar. Por isso, é fundamental manifestar em vida o desejo de ser um doador

25/09/2024 14:09 por Maira kempf


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Foto: divulgação


 

O Brasil tem 44.453 pessoas na lista de espera por um transplante de órgão, conforme dados do Ministério da Saúde. No Rio Grande do Sul, são 1.811 pessoas aguardando. Para fomentar o debate e aumentar a conscientização sobre a importância da doação de órgãos, foi lançada, em 2015, a campanha Setembro Verde, que conta com o apoio contínuo do Hospital de Clínicas Ijuí (HCI).

Dentro da instituição, a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (Cihdott), formada por uma equipe multidisciplinar, presta suporte às famílias dos pacientes e auxilia no processo de doação, quando autorizado. Segundo a enfermeira Dircelene Bertollo Heck, coordenadora da comissão, um dos principais obstáculos para concretizar a doação é a negativa familiar. Por isso, é fundamental manifestar em vida o desejo de ser um doador.

“Se uma pessoa for hospitalizada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e for considerada para o protocolo de morte encefálica, a autorização legal para a doação precisa ser dada pelos familiares de primeiro grau. Este é um assunto delicado, que muitas pessoas preferem evitar, mas é crucial, pois somente a família pode tomar essa decisão”, explica.

No Brasil, a doação de órgãos de um doador falecido só é permitida em casos de morte encefálica, caracterizada pela perda total e irreversível das funções cerebrais. Após a confirmação e autorização familiar, o paciente é submetido a uma série de testes.

“Para iniciar o protocolo de morte encefálica, o paciente é avaliado pela equipe médica e passa por dois exames clínicos e um exame de imagem. Quando não há dúvidas, o protocolo é aberto e a comissão trabalha em conjunto com a Central de Transplantes do Estado. Esta entidade orienta o trabalho da instituição, revisa os exames e monitora a lista de espera para identificar qual paciente é compatível e pode receber os órgãos doados”, detalha Dircelene.

O HCI está credenciado para realizar transplantes renais e, em média, efetua entre 10 e 12 desses procedimentos por ano. Além disso, o hospital também realiza a captação de outros órgãos, como pulmões, fígado e coração.

Para intensificar a conscientização sobre a doação de órgãos, a instituição promoverá o simpósio “Doação de órgãos: é preciso educar para avançar” no dia 27 de setembro. Destinado a profissionais e estudantes da área da saúde, o evento ocorrerá no auditório da instituição.

A programação incluirá uma série de palestras sobre temas importantes, como luto familiar, morte encefálica, transplante cardíaco e os desafios do diagnóstico à captação de órgãos. O evento também contará com momentos culturais, uma roda de conversa e uma apresentação da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes.

O Brasil tem 44.453 pessoas na lista de espera por um transplante de órgão, conforme dados do Ministério da Saúde. No Rio Grande do Sul, são 1.811 pessoas aguardando. Para fomentar o debate e aumentar a conscientização sobre a importância da doação de órgãos, foi lançada, em 2015, a campanha Setembro Verde, que conta com o apoio contínuo do Hospital de Clínicas Ijuí (HCI).

Dentro da instituição, a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (Cihdott), formada por uma equipe multidisciplinar, presta suporte às famílias dos pacientes e auxilia no processo de doação, quando autorizado. Segundo a enfermeira Dircelene Bertollo Heck, coordenadora da comissão, um dos principais obstáculos para concretizar a doação é a negativa familiar. Por isso, é fundamental manifestar em vida o desejo de ser um doador.

“Se uma pessoa for hospitalizada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e for considerada para o protocolo de morte encefálica, a autorização legal para a doação precisa ser dada pelos familiares de primeiro grau. Este é um assunto delicado, que muitas pessoas preferem evitar, mas é crucial, pois somente a família pode tomar essa decisão”, explica.

No Brasil, a doação de órgãos de um doador falecido só é permitida em casos de morte encefálica, caracterizada pela perda total e irreversível das funções cerebrais. Após a confirmação e autorização familiar, o paciente é submetido a uma série de testes.

“Para iniciar o protocolo de morte encefálica, o paciente é avaliado pela equipe médica e passa por dois exames clínicos e um exame de imagem. Quando não há dúvidas, o protocolo é aberto e a comissão trabalha em conjunto com a Central de Transplantes do Estado. Esta entidade orienta o trabalho da instituição, revisa os exames e monitora a lista de espera para identificar qual paciente é compatível e pode receber os órgãos doados”, detalha Dircelene.

O HCI está credenciado para realizar transplantes renais e, em média, efetua entre 10 e 12 desses procedimentos por ano. Além disso, o hospital também realiza a captação de outros órgãos, como pulmões, fígado e coração.

Para intensificar a conscientização sobre a doação de órgãos, a instituição promoverá o simpósio “Doação de órgãos: é preciso educar para avançar” no dia 27 de setembro. Destinado a profissionais e estudantes da área da saúde, o evento ocorrerá no auditório da instituição.

A programação incluirá uma série de palestras sobre temas importantes, como luto familiar, morte encefálica, transplante cardíaco e os desafios do diagnóstico à captação de órgãos. O evento também contará com momentos culturais, uma roda de conversa e uma apresentação da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes.

Fonte: HCI



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