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PF faz operação contra grupo que movimentou R$ 209 milhões com o contrabando de grãos no RS

Esquema milionário fazia o contrabando de soja e milho a partir da Argentina através de portos clandestinos localizados às margens do Rio Uruguai.

24/09/2024 10:38 por Maira kempf


CapaNoticia

Foto: Divulgação/Polícia Federal


 

A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta terça-feira (24), 14 mandados de busca e apreensão contra um grupo criminoso suspeito de movimentar R$ 209 milhões com o contrabando de grãos no Rio Grande do Sul.

De acordo com a PF, a associação criminosa é responsável por um esquema milionário de contrabando de soja e milho que ingressavam no país a partir da Argentina através de portos clandestinos localizados às margens do Rio Uruguai.

É por isso que os mandados são cumpridos nas cidades de CrissiumalTiradentes do Sul, cidades gaúchas que ficam na fronteira com a Argentina, e Curitiba, no Paraná. A PF não divulgou o que foi apreendido e se houve prisões durante a ação.

 

"Há indícios que este consórcio criminoso foi responsável pela emissão de notas fiscais com valor superior a R$ 209 milhões. A associação criminosa movimentou [o valor] com empresas de fachada para lavagem do capital", divulgou a PF.

 

Também houve bloqueio de contas bancárias, vinculadas a pessoas físicas e jurídicas, com valores aproximados de R$ 80.838.477,74, bem como o sequestro de automóveis e imóveis, além de indisponibilidade de criptoativos.

PF faz operação contra grupo suspeito de contrabando de grãos no RS — Foto: Polícia Federal/Divulgação

PF faz operação contra grupo suspeito de contrabando de grãos no RS — Foto: Polícia Federal/Divulgação

 

Investigação

As investigações, que começaram em 2021, apuram associação criminosa para contrabando de grãos e lavagem de dinheiro com a criação de dezenas de empresas de fachada. Elas fariam a emissão de notas fiscais para legalizar a mercadoria trazida de forma ilegal ao Brasil.

"A partir dessa documentação fraudulenta, a carga era transportada dos portos clandestinos às empresas destinatárias que, posteriormente, faziam a distribuição dos grãos pelo estado", disse a PF.

G1/RS



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