A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar no Rio Grande do Sul (Fetag) orienta os produtores familiares gaúchos não enquadrados no  Decreto nº 12.138 a não pagar parcelas do crédito rural até 16 de setembro.

O novo prazo compõe a moratória aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) na terça-feira, 13, para os débitos bancários acumulados pelas extremidades climáticas no RS.

“Orientamos que o produtor espere até 15 de setembro para ter clareza do que será ou não atendido. Temos a Medida Provisória e um decreto que atende um grupo de produtores. Estamos esperando a MP cooperativas e a MP dos cerealistas. Até lá, é preciso esperar”, indica o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva.

Segundo o dirigente, se os agricultores efetuarem qualquer pagamento, poderão estar fora das novas medidas.

“Embora esteja escrito que a prorrogação fica a critério dos bancos, há uma resolução do Banco Central que ampara a prorrogação de 15 de agosto para 16 de setembro. Os bancos têm que se adequar”, afirma.

A Resolução CMN nº 5162 autoriza as instituições financeiras a suspenderem o pagamento das parcelas e a cobrança de juros sobre as operações de crédito rural de custeio, investimento e industrialização com vencimentos entre o dia 1º de maio e 15 de setembro, e que estejam em situação de inadimplência em 30 de abril deste ano.