Famurs fecha posição favorável ao aumento do ICMS no RS
Encaminhamento ocorreu em assembleia realizada em Porto Alegre nesta quarta-feira
13/12/2023 14:14 por redação
Encontro realizado em formato hÃbrido reuniu as 28 associações de municÃpios que fazem parte da federação. Famurs / Divulgaçao
Na reta final de discussão sobre aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) definiu posição favorável à elevação do tributo, que é um pleito do governo do Estado. O Piratini defende o aumento da alíquota básica do tributo de 17% para 19,5%. O alinhamento ocorreu em assembleia geral da entidade, realizada no início da tarde desta quarta-feira (13), em Porto Alegre.
Após adiamento da semana passada, o encontro, realizado em formato híbrido, reuniu novamente as 28 associações de municípios que fazem parte da federação. Foram 15 votos favoráveis ao aumento, três contra, seis abstenções e quatro ausências.
Necessidade de recomposição de arrecadação e tentativa de evitar perdas com a reforma tributária estão entre os principais pontos usados por justificar a posição oficial da Famurs.
O posicionamento ocorre a poucos dias da data prevista para o projeto passar pelo crivo da Assembleia Legislativa. Se tudo correr conforme o planejamento do governo e da Casa, o texto deve ser apreciado no início da próxima semana.
A decisão da entidade não tem efeito direto sobre o tema, mas pode ser levada em conta por parte dos deputados levando em conta o posicionamento da base eleitoral dos parlamentares nesse momento de indefinição.
Opções na mesa
Ao explicar os motivos para elevação da alíquota, o Piratini cita perdas de arrecadação nos últimos anos e divisão do futuro Imposto sobre Valor Agregado (IVA) entre os Estados, conforme previsão da reforma tributária.
Essa é uma semana decisiva para o governo estadual na tentativa de elevar o ICMS. Nesta semana, o Executivo apresenta detalhes sobre a proposta de corte de benefícios fiscais, plano B para eventual não aprovação do aumento de impostos. essa outra medida impactaria diretamente cerca de 60 setores produtivos no Estado, ampliando a cobrança de tributos para os produtos da cesta básica. Ao contrário do aumento de ICMS, essa outra alternativa pode ser determinada via decreto
Gaúcha ZH
Os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.