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Vítima de violência doméstica simula pedido de pizza para denunciar agressor em Marau

Caso foi no centro da cidade na noite de segunda-feira; homem de 51 anos poderá responder judicialmente

07/11/2023 13:40 por redação


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Mulher de 48 anos solicitou medida protetiva após ligação Lauro Alves / Agencia RBS


 

Uma moradora de Marau, no norte gaúcho, denunciou um caso de violência doméstica do companheiro em código à Brigada Militar. Para fazer a denúncia, a vítima ligou para o 190 e pediu uma pizza.

O fato ocorreu na noite dessa segunda-feira (6), na região central da cidade. De acordo com o sargento Valcir Moreschi, a mulher de 48 anos ligou para o telefone de emergência por volta das 22h e pediu uma pizza no endereço da Rua Irineu Ferlin. Imediatamente o atendente da emergência entendeu o pedido de socorro e enviou uma viatura para a residência do casal.

— No momento que ela pediu uma pizza, o policial entendeu que poderia se tratar de um caso de violência doméstica e percebeu a angústia na voz dela. Ele perguntou se ela estava sendo vítima de agressão, o que foi confirmado pela mulher. Ela, então, passou o endereço e minutos depois a guarnição chegou no local. Por se tratar de um condomínio, os policiais disseram pelo interfone que era a pizza e o acesso foi liberado — detalha.

No apartamento, os policiais encontraram o agressor e a mulher, que contou que a violência doméstica começou com ofensas verbais até chegar a agressão física, quando o homem passou a ameaçar que iria jogá-la pela sacada do prédio.

— Ela conta que ele estava bastante alterado e a ligação em código foi a forma que encontrou de pedir ajuda — detalhou o sargento da Brigada Militar.

O homem de 51 anos foi encaminhado para a delegacia para registro da ocorrência. Ele pode responder por vias de fato (atos agressivos) e injúria pois, segundo a Polícia Civil, a mulher não apresentava marcas de violência física. 

A vítima foi conduzida para atendimento médico e depois para a delegacia, onde registrou a ocorrência e solicitou uma medida protetiva contra o agressor. O casal tinha um relacionamento de oito anos, segundo a Brigada Militar.

Gaúcha ZH



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