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Secretaria da Saúde do RS confirma caso de febre amarela em bugio

Animal foi encontrado morto em Santo Antônio das Missões. Estado monitora presença da doença na região. Desde 2009, não há registro de febre amarela em humanos no RS.

08/08/2023 08:14 por André Motta


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A Secretaria da Saúde do RS confirmou nesta segunda-feira (7) o diagnóstico de febre amarela em um bugio encontrado morto em Santo Antônio das Missões, no Noroeste do estado. Os animais não transmitem a doença para humanos.

Segundo a secretaria, é o segundo caso de febre amarela em primatas neste ano. A equipe da 12ª Cordenadoria Regional de Saúde investigará o local em que o macaco foi encontrado, para procurar animais, vivos ou mortos, e vai verificar a situação vacinal dos habitantes do entorno.

O primeiro caso de bugio infectado do ano foi em Caxias do Sul. Segundo a Secretaria, não há registros da doença identificado no estado, este ano.

Macacos sentinelas
Os macacos são considerados sentinelas, ou seja, eles alertam para a circulação do vírus da febre amarela em uma região. Não há transmissão de animal para humanos.

A Secretaria orienta a população para, caso encontre macacos mortos ou doentes, informar o mais rapidamente o serviço de saúde do município ou estadual. O CentroEstadual de Vigilância em Saúde (Cevs) disponibiliza o telefone 150 para informações, com atendimento de segunda a sexta-feira (das 8h30 às 19h).

Em 2018, um paciente foi confirmado com a doença no estado. Veja os principais sintomas:

febre
calafrios
dor de cabeça
dor nas costas
dores musculares
mal-estar generalizado
náuseas
vômitos
Ao perceber os primeiros sintomas, a pessoa deve procurar um serviço de saúde, ingerir muita água e evitar o uso de medicamentos por conta própria.

A vacina contra a febre amarela faz parte do Programa Nacional de Imunizações, e está disponível na rede de saúde com recomendação a partir de 5 até 59 anos

Crianças devem tomar a primeira dose aos nove meses e um reforço aos quatro anos. A partir dos cinco anos, não vacinados recebem dose única.

A vacinação de pessoas com mais de 60 anos de idade, gestantes e mulheres que estejam amamentando crianças menores de seis meses deve ocorrer em situações especiais (como emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco, mediante a avaliação de risco/benefício, feita por um médico).

Em mulheres que estejam amamentando, pode-se considerar a suspensão do aleitamento materno por 10 dias. Pessoas com comorbidades devem receber avaliação de risco/benefício prévia à vacinação.

Além disso, em ambientes silvestres, a população deve sempre usar repelentes, observando as recomendações de cada fabricante em relação ao prazo de ação efetiva de cada produto.

 

G1/RS



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