A mãe foi ouvida na manhã desta quarta-feira, 27, no Presídio Estadual de Iraí, onde está detida. Segundo o delegado, Ercílio Carletti, ela sustentou a versão de que matou a criança de forma acidental. Ela disse que na noite de quinta-feira, dia 14 de maio, brigou com o filho porque ele não queria deixar o celular e dormir. E, por isso, tirou o aparelho dele e deu dois comprimidos de Diazepam para o menino se acalmar. A mulher diz que percebeu durante a madrugada que o garoto estava morto e, por isso, escondeu o corpo na garagem de uma casa vizinha a deles.  Ela, novamente, teria excluído a participação de outras pessoas no crime  e afirmado que não asfixiou o filho, dizendo que usou cordas e fios para transportar o corpo da criança. O laudo de uma perícia realizada pelo Instituto-Geral de Perícias apontou que o menino foi morto por estrangulamento. Conforme o delegado, apesar da versão da mãe, a polícia segue apurando o caso como homicídio doloso. Também é investigado se houve participação de outra pessoa no crime — no momento, duas estão sob investigação. A Polícia Civil informou que para auxiliar na investigação deste caso o delegado Eibert Moreira Neto, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Porto Alegre, e mais um agente serão deslocados para Planalto. Outros dois policiais especializados em investigações envolvendo desaparecimentos de crianças já estão no município. A defesa de Alexandra está sendo realizada pelo advogado Jean Severo, que sustenta a tese de homicídio culposo, quando não há intenção de matar.