É o segundo aumento consecutivo no preço da gasolina. Na semana passada, a alta foi de 12%.

O avanço dos preços se dá num cenário de recuperação recente dos preços do barril do petróleo no mercado internacional com novos sinais de corte na produção.

Na segunda-feira, a Arábia Saudita anunciou que aumentará os cortes em mais 1 milhão de barris por dia (bpd) no mês que vem, passando a ter uma redução total de 7,5 milhões de bpd. Emirados Árabes Unidos e Kuweit também prometeram novos cortes de produção.

O repasse de ajustes em valores da gasolina cobrados nas refinarias aos consumidores finais, nos postos, não é imediato e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro.

Na semana passada, os preços dos combustíveis nos postos recuaram, de acordo com dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Segundo o levantamento da ANP, o valor médio do litro da gasolina para o consumidor recuou 2,7%, a R$ 3,823. O preço do litro do diesel caiu 3,9% no período, para R$ 3,077.