A pesquisa diária do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada registrou queda de 0,38% nos preços médios do milho na principal praça de referência do país, Campinas-SP, para R$ 49,38, contra R$ 49,44/saca do dia útil anterior, reduzindo a alta do mês para 2,73%, contra 3,13% do dia anterior. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, a alta anterior havia sido muito expressiva, por isso a queda. No mercado do Rio Grande do Sul os vendedores estão retraídos, o que acabou travando o mercado. “Na área central do estado negócios abaixo disso, na casa dos 46,00 posto Santa Maria (também indústria, mas de suínos). Preço futuro a R$ 50,00 sobre rodas no porto de Rio Grande, para janeiro/fevereiro, que liquidaria aproximadamente R$ 44,00 no interior”, informa a consultoria. Em Santa Catarina os preços fecham a semana em alta média de 1,92%. “Estado com o maior déficit de milho do país, os preços do milho no mercado de lotes em Santa Catarina em Campos Novos mantiveram a alta do dia anterior a R$ 53,00, R$ 50,0 em Concórdia e Mafra, continuando em R$ 48,00 em Canoinhas e Chapecó”, completa. No Paraná, a estiagem está fazendo com que os vendedores se ausentem esperando preços melhores. “Mas, graças a um equilibrado quadro de oferta e demanda,  os  preços  do  milho  no  Paraná  se  mantém  estáveis  no  mercado  spot  em  R$  44,00/saca  nas principais praças do estado e R$ 45,00 para entrega em maio e junho (início da colheita do milho Safrinha no estado). Não houve indicação para milho futuro no Paraná”, indica. Em relação ao Mato Grosso, os negócios são direcionados para a exportação, favorecidos pela boa cotação do dólar. “Com isto, cerca de  300  mil  toneladas  foram  negociadas  de  milho  Safrinha  de  2020  a  preços  entre  R$  32,00  e  R$  38,00/saca,  de  acordo  com  a localização da  Origem. Para a  Safrinha de 2021 foram negociadas 400 mil toneladas no estado, com mercado rodando muito forte nesta semana, a preços também entre R$ 32,00 e R$ 38,00/saca”, conclui.