Começa neste final de semana o Brasileirão/2019, título esse que há anos os Gaúchos não sabem o que é. O mais recente foi ainda no milênio passado - Grêmio em 1995 e o Inter 1979- de lá para cá, ficamos apenas com o “cheirinho” de título.  Alguns vice-campeonatos e outras amargas decepções como os dois rebaixamentos da dupla Gre-Nal. Durante esse período, é claro, vieram conquistas, até mais expressivas, como a Libertadores, Mundial, Sul Americana. Ultimamente eu vejo a dupla Gre-Nal tratando o Brasileirão como um “Cafezinho”, vão indo, vendo como as coisas acontecem e sempre priorizando as outras competições de “mata-mata”  que acontecem em paralelo. Gastam fortunas em contratações badaladas, algumas com qualidade outras nem tanto, por priorizar outras competições e esquecem o Brasileirão, até que uma bola “vadia” ou um erro de arbitragem acaba com o projeto “mata-mata”, ai o campeonato nacional vira o “prato principal”, pena que já é tarde. Ganhar o Brasileirão não é fácil mesmo, tanto que é considerando o mais difícil do mundo por muitos analistas de futebol, isso por que não são apenas dois três ou quatro times que podem levantar o caneco, mas pelo menos oito times sempre entram com status de favoritos ao título. Assim, como os dirigentes de Inter e Grêmio, os torcedores estão preferindo a emoção dos jogos eliminatórios ao marasmo da regularidade. Isso mesmo, o que define o campeão brasileiro é a regularidade. Ora começamos bem e na reta final faltam pernas, peças e pontos... Ora começamos mal, mas de repente no meio do campeonato damos uma arrancada, mas ai os adversários já estão bem à frente e por mais que tentamos e façamos jogos épicos, não adianta mais, pois o eixo Rio/São Paulo/Minas já cruzaram a linha de chegada. Não quero mais o Brasileirão apenas como um “Cafezinho” quero como um banquete principal, para que eu possa degustá-lo com calma e sentir novamente o gostoso sabor de como é bom ser Campeão Brasileiro de Futebol. “E que comece a peleia”!